Gabinetes. Secretárias. Estantes. Computadores. Cadeiras. Telefones. Telefaxes. Agendas. Impressoras. Papel. Sobras. De que é feita uma redacção?

22 setembro 2006

O futebol e a imprensa desportiva (II)

A propósito do post anterior, recolho da net outra visão do problema, apresentada por Mário Contumélias, no JN de hoje.

21 setembro 2006

O futebol e a imprensa desportiva

No blog Gato Fedorento, uma achega interessante do Zé Diogo Quintela, sobre as relações entre a imprensa desportiva e o mundo dos dirigentes do futebol. Aproveitando um texto elucidativo da jornalista de desporto Leonor Pinhão. A ler e guardar para memória futura.

20 setembro 2006

Night Call - esclarecimento

O que se passa, Victor, é que há, desde logo, uma tendência para uma baixa geral das médias. As explicações não são convergentes, embora sejam aclaradas, em parte, pelo desinteresse progressivo dos jovens que é, pelo que li algures, cada vez maior. Falo, claro está, num panorama geral.

No que ao nosso curso diz directamente respeito, os nossos professores esquecem-se, não sei se inocentemente, de separar duas áreas que acabam por diferenciar os cursos. São elas o ensino, por um lado, e a investigação, por outro. Se bem sabes, e penso que este é um conhecimento geral dos alunos de CS da Universidade do Minho, o nosso curso obteve um Very Good, sendo o único a nível nacional, numa avaliação feita por um grupo de analistas internacionais e, portanto, neutros. Mas sabes que este tipo de avalição diz respeito a tudo o que engloba o curso. No caso do Minho, dá-se, na minha opinião, maior importância à investigação. Parece estranho, mas posso dizer-te - e concerteza terei colegas do meu ano que o poderão confirmar -, que já tivemos um professor que nos disse que era pago para investigar. Este tipo de declarações permite-nos concluir que essa é a vertente privilegiada. Não quero, de todo, generalizar, mas quando falamos no "melhor curso" devemos ter em atenção os aspectos subjectivos que tal expressão acarreta.

Não quero ser pessimista nem, tão-pouco, desvalorizar os professores que temos, mas basta ires à Universidade Nova de Lisboa, ao curso de Ciências da Comunicação (correspondente ao nosso jornalismo) e ver quem são alguns dos professores que lá leccionam.

17 setembro 2006

Night Call

As notas dos últimos colocados, este ano, em Comunicação Social/Jornalismo, no sector público estão aqui. Ficamos a saber que a nota do último colocado no nosso curso é 13,50 valores (numa escala 0-20).
Agora eu pergunto-me como ler este resultado, sabendo que o curso de CS na UM, considerado pela Fundação das Universidades Portuguesas como o melhor curso do país nesta área, fica em sétimo lugar num "ranking" com as notas dos últimos colocados em cada curso/estabele-cimento de ensino?

15 setembro 2006

Leituras em dia

Na Dia D, revista de economia do Público, agora às sextas, um dossier sobre a imprensa, com chamada à primeira página através do título "O Futuro dos Jornais".
No interior da revista, são oito páginas dedicadas ao tema, incluindo uma entrevista com Gustavo Cardoso, presidente do Observatório da Comunicação.

Do texto introdutório, intitulado "A revolta dos jornais", assinado por Blandinda Costa, respigo o primeiro parágrafo:

A palavra crise colou-se às páginas dos jornais. Os números mostram queda de vendas, de audiência e de publicidade. (...) acontece em Portugal, mas também na Europa. A Internet é a grande fonte de notícias, os jornais não conseguem captar novos leitores e a conjuntura económica não tem ajudado. Será que o produto jornal tem os dias contados? (...)
Mais à frente no texto, disponível aqui para assinantes do Público online, lê-se assim, a propósito da Internet:

"A Internet tornou-se uma das maiores fontes de informação, um factor tanto mais importante quando se sabe que 40 por cento dos portugueses têm acesso à rede virtual global. "Hoje há em Portugal mais leitores diários de páginas de Internet do que pessoas que comprem jornais diariamente", escreve Gustavo Cardoso no editorial da newslettter do Observatório da Comunicação (...)"

E mais à frente ainda, o seguinte:

"Uma das grandes fontes de receita para os jornais está a reencaminhar-se para a Internet.(...)"

O dossier analisa também as tendências, recolhendo opiniões de diferentes especialistas sobre o futuro do jornal-papel, do jornalismo online e dos relacionamentos dos diversos públicos com estes meios.


Para algo completamente diferente - porque fala não de jornais que morrem mas sim dum jornal que nasce - vale a pena ir espreitar desde já o site do novo semanário Sol.

Dele também se dá conta no trabalho editado hoje na revista Dia D. Já agora, conheçam também o estatuto editorial e a carta deontológica do novo semanário (dica do Jornalismo & Comunicação), que se estreia amanhã nas bancas.

Próxima Reunião

É hora de reagrupar. Durante as férias, por diversas vezes me chegaram mensagens de interrogação por causa da inactividade do nosso jornal. Algumas vezes, o tom de desagrado de quem me interrogava era quase indisfarçável.
Como director desse jornal (ou projecto de...), fiquei sempre com a noção de que jornal, mesmo que seja numa versão beta, não pode deixar de funcionar e que cabia-me a mim evitar que isso acontecesse ou, pelo contrário, a ser o primeiro a responder pela paragem da "máquina". Por isso, aceitei todas as mensagens com um certo agrado, pela preocupação manifestada.
Senti-me culpado, obviamente. Não há forma de voltar atrás. Mas há sempre olhar para a frente e fazer melhor amanhã.
Dito isto, o que me traz aqui é a 1.ª reunião de redacção pós-exames e férias. Fica marcada para a próxima quarta-feira, dia 20 de Setembro, às 18h00. Tentei conjugar os horários do 2.º ao 5.º ano, mas é impossível, seja qual for o dia da semana que se considere. Só às quartas, a partir das seis da tarde, se encontra um período em que nenhum destes anos tem aulas.
No futuro, e com os alunos do 1.º ano já integrados em actividades lectivas, tentar-se-á encontrar a melhor solução de calendário para as reuniões.
Dispenso-me, para já, de apresentar uma proposta de ordem de trabalhos. Até à hora da reunião será possível elaborar uma proposta e aprová-la antes de iniciarmos os trabalhos. Se têm sugestões, deixem-nas aqui ou enviem-nas para o meu mail.

Clap, clap, clap, clap...

...para a publicação deste trabalho no blog do Provedor do Leitor do Público. O texto é longo, mas equivale a (pelo menos) um seminário sobre a problemática das fontes jornalísticas. Sobretudo para estudantes de Comunicação Social/Jornalismo.

Será que...?

Olha,... funciona!